Política Econômica governo dutra

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Política Econômica
(1946-1951)
Governo Dutra
Licenças Prévias
Relatório da Cexim de 1951, reconhece que apesar do texto legal que instituiu as licenças prévias não estabelecer explicitamente a proteção à indústria , reconhecia que, no caso dos produtos importados serem semelhantes ou equivalentes aos produtos de fabricação nacional, haveria restrições para obtenção das licenças de importações.
SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES E O CRESCIMENTO INDUSTRIAL
·Taxa de câmbio sobrevalorizada
·Medidas discriminatórias à importação de bens de consumo não essenciais e os de produção nacional similar

Política de Crédito
·Agente financeiro: Banco do Brasil

SUBSTITUIÇÃO DE IMPORTAÇÕES E O CRESCIMENTO INDUSTRIAL
·Resultado do período 1947-1952
·Estímulo à implantação de indústrias substitutivas desses bens de consumo, sobretudo duráveis que não eram produzidos internamente.
·Fase de implantação das indústrias de aparelhos eletrodomésticos e outros artefatos de consumo durável.

Plano Salte
·Iniciativa planejada de intervenção na economia
·Setores prioritários:
- Saúde
- Alimentação
- Transporte
- Energia

Dificuldades
Durou de 1950 a 1951
·As formas de financiamento não foram claramente definidas
·Setor externo
·Base parlamentar predominantemente liberal

Novos empreendimentos
·Cia. Hidroelétrica do São Franciso
·Comissão do Vale do São Francisco
·Superintendência do Plano de Valorização Econômica da Amazônia

Missão Abbink
(Comissão Técnica Mista Brasil-Estados Unidos)
·Constituída em 1948, o relatório propunha:
-Que o programa de desenvolvimento do país deveria basear-se em três pontos:
-Reorientação dos capitais formados internamente
-Aumento médio da produtividade
-Afluxo de capitais estrangeiros

Afluxo de capitais estrangeiros
·O fluxo de capitais privados internacionais permanece baixos até meados da década de 50
·A saída de capitais era maior que a entrada (câmbio sobrevalorizado)
·Baixa liquidez internacional
·O objetivo dos EUA era eliminar as restrições ao comércio internacional

Política Interna
·Ortodoxia até 1949
·Inflação principal problema

Inflação
·Diagnóstico: Derivada do excesso de demanda decorrente dos sucessivos déficits orçamentários da união
·Tratamento: Políticas monetárias e fiscais contracionistas
Gestão Correa e Castro
·Ministro da Fazenda (10/1946 a 06/1949)
·Contenção do gasto público
·Redução da emissão de moeda
Resultado: PIB - 2,4%
Inflação pelo Deflator Implícito do Produto - 9%

Resultado de 1948
·Política monetária foi pressionada pela expansão do crédito ao setor industrial (crescimento real de 4,0%)
·Inflação - 5,9%
·PIB - 9,7%

Gestão Guilherme da Silveira
Ministro da Fazenda de 06/1949 a 01/1951)
Ponto de inflexão na política econômica
Passagem de uma política contracionista para outra com maior flexibilidade nas metas fiscais e monetárias
1949 - déficit orçamentário (200% maior em termos reais em relação a 1948)
1950 - agravamento da situação orçamentária
Crédito do BB cresce, em termos reais, 7,0% em 1949 e 5,0% em 1950
Inflação - 1949 - 8,1%; 1950 - 9,2%.

Motivações para essa reversão
1 - Eleições presidenciais
2 - Política de estímulo à industrialização
3 - Desvalorização da libra esterlina e outras moedas e o surgimento da União Européia de Pagamento - UEP

Visão estruturalista de inflação
Pressão do processo de industrialização e urbanização sobre a oferta relativamente rígida de produtos agrícolas (devido a estrutura fundiária concentradora), conduz à alteração dos preços relativos em favor da agricultura que se reflete no aumento generalizado dos preços.
A pressão inflacionária derivada da elevação dos preços de exportação
O esgotamento relativo das margens de capacidade ociosa na indústria e na economia em termos globais.


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