Antigo Réxime: sistema político, social e económico da Europa moderna

Clasificado en Otras lenguas extranjeras

Escrito el en español con un tamaño de 42,6 KB

Antigo Réxime

Antigo Réxime: sistema político, social e económico da Europa da Idade Moderna (século XVI a XVIII). Está caracterizado pelo mantimento de estruturas feudais como uma economia baseada na agricultura señorial e a sociedade estamental, juntamente com o absolutismo a nível político.

ACTIVIDADE ECONÓMICA PRINCIPAL no Antigo Réxime: agricultura señorial.

A terra era a principal fonte de riqueza e a maioria da população eram camponeses. A terra era propriedade dos senhores feudais: a Igreja e a nobreza. Os domínios dos senhores estavam repartidos entre famílias de camponeses que de geração em geração as trabalhavam, mas as terras não lhes pertenciam. Os camponeses estavam ligados às terras, não podiam abandoná-las e cediam a maior parte da colheita aos senhores (+ o dízimo). A agricultura que praticavam tinha muito baixo rendimento, policultivo e dependia muito dos fatores meteorológicos e não estava modernizada. As más colheitas causavam fome. Eram frequentes as chamadas crises de subsistência, períodos nos quais a perda das colheitas por fenômenos meteorológicos deixavam a boa parte da população sem recursos para subsistir. Estes períodos de más colheitas provocavam a escassez de alimentos no mercado, chegando à fome, e à miséria da população. E como consequência as epidemias e as revoltas. O resultado também era que a população apenas aumentava porque ainda que havia muita natalidade a mortalidade era muito alta, portanto escasso rendimento natural (Regime Demográfico Antigo)

A nobreza explorava a terra em regime señorial, o camponês trabalhava a terra, e dava um percentual da colheita aos proprietários, pagava o dízimo e faziam trabalhos para eles (as corveias). Em muitos senhorios os nobres tinham regime jurisdicional, aplicavam a lei em seus senhorios, podiam julgar e castigar os vassalos. (Também adicionar pode adicionar a economia: Comércio interior, pouco desenvolvido, comércio internacional ou comércio triangular e as guildas)

A SOCIEDADE: Era uma sociedade estamental: os estamentos eram grupos sociais fechados marcados pelo nascimento. Os estamentos eram três: dois privilegiados (nobreza + clero) e um não privilegiado mas muito majoritário e diverso (3° Estado).

PRIVILEGIADOS

Os privilégios eram legais e fiscais: não pagavam impostos, embora concentrassem a riqueza da terra e seus benefícios. Além disso, eram entre os nobres e membros da Igreja que os reis se apoiavam para o seu governo.

A Nobreza

Junto com o clero, constituía um dos grupos privilegiados da sociedade do Antigo Regime. Estava integrado por uma minoria, mas com grande poder econômico e político: Era proprietária de grandes latifúndios, estava isenta do pagamento de impostos, Recebia elevadas rendas dos camponeses. Tinha importantes cargos políticos e militares. Possuíam privilégios legais e judiciais que herdavam por nascimento. Se configurava como um grupo heterogêneo: nem todos seus membros gozavam da mesma importância e posição econômica.

Clero

Estamento privilegiado. Possuíam uma grande riqueza patrimonial em forma de bens como igrejas e palácios, assim como uma importante quantidade de terras. Recebiam também importantes rendas em forma de dízimos, doações e esmolas. Exerciam um grande poder ideológico e gozavam de um grande prestígio social. Monopolizavam a educação. Era um grupo heterogêneo que englobava desde cardeais e altos cargos a humildes curas rurais.

TERCEIRO ESTAMENTO; NÃO PRIVILEGIADOS

A Burguesia: Constituía uma minoria que foi ganhando progressivamente poder econômico e prestígio social. Seus membros viviam em sua sua maior parte nas cidades. Controlava o poder econômico (junto à nobreza e clero), fundamentalmente através da atividade comercial e financeira. Embora rica e culta, não possuía privilégios. Em alguns casos se emparentou com a nobreza mediante a compra de títulos e os enlaces matrimoniais.

Os Artesãos. Eram os encarregados da atividade industrial. Formavam um grupo social relativamente pouco numeroso. Residiam essencialmente nas cidades. E pertenciam aos chamados gremios.

Os Camponeses: a maioria da população era camponesa. Sem direitos e submetida ao senhor feudal para o qual trabalhavam. As famílias eram muito numerosas, embora o número de filhos que chegava a adulto era pequeno. Os camponeses viviam na pobreza nas zonas rurais. Seu nível de vida estava no limite da mera sobrevivência, sofriam com dureza as crises de subsistência.

MONARQUIA ABSOLUTA: SISTEMA POLÍTICO.

O absolutismo: ao longo da Idade Moderna as coroas europeias foram capazes de concentrar cada vez mais poder ao redor do rei. As antigas instituições medievais como as Cortes e Parlamentos deixaram de ser convocados e os seus poderes a ser exercidos diretamente pelos reis que se dotaram de exércitos permanentes para apoiar o seu poder.


Assim, no XVIII a maioria dos países europeus tinham monarquias absolutas de direito divino e ligada de forma hereditária a uma dinastia: o rei concentra todos os poderes do estado (legislativo, executivo e judicial) e os exerce sem nenhum tipo de limite. O poder do rei apenas tem limites legais (apenas se convocavam-se os Estados Gerais). Contava com um exército e uma administração cada vez mais profissional e permanente.

O absolutismo está apoiado/justificado com a teoria da origem divina do poder: é Deus o que concede o poder absoluto ao Rei, Deus escolhe ao rei para que exerça o poder. Conta com forte respaldo religioso.

O rei é uma encarnação do Estado ("O Estado sou eu" Luis XIV, símbolo da monarquia absolutista).

A Ilustração

Apesar do progresso econômico da Europa e da evolução social que este avanço provocou, os alicerces do Antigo Réxime -o absolutismo e a sociedade estamental- obstaculizavam qualquer mudança sociopolítica. Contra este imobilismo, os intelectuais da época começaram a questionar a ordem estabelecida e surgiu assim uma nova corrente de pensamento: a Ilustração.

A Ilustração foi um fenômeno europeu, especialmente francês, que abrangeu quase todo o século XVIII e estendeu-se à América. Caracterizou-se pelo seu racionalismo e pelo seu espírito crítico frente ao absolutismo político e à ortodoxia religiosa. Refletia a influência de pensadores do século XVII, como Descartes, que propugnavam o papel central da razão na aquisição de conhecimentos.

Esta época foi conhecida como o Século das Luzes, o século no qual se fechava a longa etapa de escuridão herdada da Idade Média. Até então, as forças do Antigo Réxime opuseram-se ao progresso e limitaram o desenvolvimento intelectual e científico, para que o princípio de autoridade, no qual se assentava a ordem estabelecida desde o medievo, não fosse criticado. Deste modo, pretendia-se salvaguardar as crenças tradicionais, o poder incuestionável dos monarcas e os dogmas religiosos.

As propostas intelectuais dos pensadores ilustrados romperam com esse passado. Europa, e América em menor medida, entraram numa nova época na qual, da mão da burguesia em ascensão, predominaria uma nova mentalidade. A Igreja e o absolutismo monárquico perderam progressivamente a sua influência e foi-se estendendo uma cultura laica, não baseada na religião.

O racionalismo e o espírito crítico impregnaram as ideias filosóficas, religiosas, econômicas, científicas e culturais deste período, e os seus efeitos fizeram-se sentir na sociedade ocidental em épocas posteriores.

Os ilustrados foram intelectuais procedentes de diversas contornas sociais e culturais; eram tanto nobres e burgueses laicos como clérigos, todos eles interessados em que se reorganizasse a sociedade conforme a novos valores éticos. Os princípios desse novo modelo de convivência foram: a razão, a felicidade, a liberdade, a tolerância e o progresso. Os ilustrados puseram de relevo a importância de estender o progresso a todos os lugares, e alguns intelectuais, como Diderot, criticaram as ações dos europeus nos continentes descobertos.

O Liberalismo Político e O Despotismo Ilustrado

 

O desenvolvemento de teorias políticas foi un dos campos mais importantes da Ilustración. As propostas ilustradas deron lugar a duas correntes políticas diverxentes: o liberalismo e o despotismo ilustrado

O Liberalismo Político : A teoría política do filósofo británico John Locke (1632-1704) exerceu unha influencia fundamental nos ilustrados, que criticaron o marco agrario e estamental no que vivía a maioría dos europeos, e propuxeron unha nova organización da sociedade e do Estado para lograr o progreso. Os principais ideólogos ilustrados foron franceses e, entre eles, destacaron: 


Montesquieu: Maxistrado en Bordeos, barón de Montesquieu, criticou a monarquía absoluta pola que o rei concentraba todos os poderes. Propuxo unha monarquía moderada na que existise separación entre os poderes executivo, lexislativo e xudicial. Este foi o punto de partida do liberalismo político, en oposición ao absolutismo.

Voltaire: Burgués e rico propietario, criticou o fanatismo relixioso e a estrutura da Igrexa, e propuxo unha relixión individual. Aínda que foi partidario do despotismo ilustrado, defendeu os dereitos civís individuais e a necesidade 

de xustiza. 

Rousseau: De orixe burguesa modesta, criticou a desigualdade social e propuxo un modelo de sociedade no que a soberanía estivese en mans do pobo e non do rei. Rousseau consideraba que a sociedade debía someterse á vontade xeral, expresada directamente polo pobo soberano. Foi o primeiro que expuxo a idea de democracia no marco do liberalismo político.  

O Despotismo Ilustrado : foi unha variante da monarquía absoluta que incorporaba como obxectivos de goberno a aplicación de reformas «desde arriba», de acordo con algunhas formulacións da Ilustración. Pero estas reformas non limitaban o poder absoluto dos monarcas. 

Este modelo practicouse en diversos países europeos desde a segunda metade do século XVIII. Importantes ilustrados puxéronse ao servizo das monarquías absolutas francesa, prusiana, española e rusa, entre outras, como conselleiros ou ministros encargados de racionalizar o funcionamento do Estado para melloralo e facelo máis eficaz. 

A idea de progreso pareceulle moi útil aos soberanos para gobernar con maior eficacia e lexitimar o seu poder. As academias foron as encargadas de realizar estudos e proxectos que conviñesen aos Gobernos despóticos. Desa maneira, nas cortes europeas fomentáronse as ciencias e as artes. 

Para mellorar o funcionamento do Estado, os déspotas ilustrados puxeron en marcha unha serie de reformas políticas e económicas. Os parlamentos ou cortes deixaron de convocarse; tamén se reorganizou a Administración provin- cial co obxectivo de centralizar e reforzar o poder dos reis. Practicáronse reformas económicas para aumentar os ingresos do Estado: introducíronse melloras na agricultura, a artesanía e o comercio, instruíronse os traballadores industriais e ampliáronse as vías de comunicación. Tamén se tomaron certas medidas contra a Igrexa, que non acataba o poder incuestionable dos déspotas absolutos sobre ela. Os reis comezaron a practicar un forte regalismo, ou intromisión do poder real no eclesiástico. 

Con todo, ningún principio ilustrado do liberalismo político foi incorporado á práctica de goberno, xa que se pretendía afianzar o absolutismo e a sociedade estamental. Ideas como a separación de poderes ou a soberanía popular destruirían, de feito, as monarquías absolutas. 

Algúns dos monarcas representativos do despotismo ilustrado foron Luís XV de Francia (1715-1774), Federico II de Prusia (1740-1786), Xosé II de Austria (1780- 1790), Catalina II de Rusia (1762-1796), Christian VII de Dinamarca (1766-1808), Gustavo III de Suecia (1771-1792) e Carlos III de España (1759-1788). 

Liberalismo Económico : Aínda que as primeiras ideas ilustradas pertencían ao campo da filosofía e da política, foron moitas as disciplinas que se viron beneficiadas polos principios de razón e progreso e pola difusión do coñecemento propia desa época. Así sucedeu no campo da economía, a ciencia e a técnica. 

O británico Adam Smith (1723-1790) elaborou unha teoría económica, o liberalismo económico, que defendía a liberdade do individuo para producir e comprar co obxectivo de lograr a riqueza das nacións. Smith criticaba as limitacións que os gremios e monopolios, en mans de moi poucas empresas ou propietarios, impoñían ás relacións económicas. Oposto ao mercantilismo, o economista francés François Quesnay (1694-1774) desenvolveu a teoría da fisiocracia, que defendía tamén o libre funcionamento do sistema económico. O seu lema foi laissez faire ('deixade facer'), en referencia á necesidade de que a economía gozase de total liberdade, sen a regulación nin a intervención dos Estados. 

Difusión Das Ideas Ilustradas : As novas ideas ilustradas circulaban a través da prensa e os libros, pero, todo, déronse a coñecer grazas á Enciclopedia, obra cume da Ilustración. Dirixida polos ilustrados franceses Diderot e D'Alembert, os seus 28 volumes foron publicándose entre 1751 e 1772 para sintetizar todo o coñecemento da época. Nela, os temas e ideas organizábanse alfabeticamente, o que era unha novidade nesa época. Esta obra chegou a ter 25 000 subscritores. 

As ideas ilustradas corrían de boca en boca nos faladoiros dos cafés, as tabernas e os salóns da nobreza e a alta burguesía. Algo propio da época ilustrada foi a creación de sociedades de lectura, que funcionaron como as primeiras bibliotecas populares para o préstamo de libros. A lectura aumentou sensiblemente na época ilustrada. Os temas relixiosos foron substituídos por libros de ciencias, artes, filosofía e literatura. Os científicos e intelectuais reuníanse nas academias


As Trece Colonias  : Desde o século XVII, grupos de emigrantes europeos, fundamentalmente provenientes de Inglaterra, establecéronse na costa Leste de Norteamérica. Algúns fuxiran da inestabilidade politica e das persecucións relixiosas do seu país de orixe. Foi o caso do grupo dos Pais Peregrinos que chegaron a bordo do Mayflower e desembarcaron na baía de Massachusetts en 1620. 

A monarquía británica organizou os colonos en trece demarcacións ou colonias. Un gobernador, como representante do rei, exercía a máxima autoridade en cada colonia, pero o seu poder era case exclusivamente militar. Para todos os demais asuntos, os colonos gobernábanse a si mesmos a través das asambleas coloniais. 

Independencia E Guerra  : Tras a guerra dos Sete Anos (1756-1763) entre Gran Bretaña e Francia, os británicos estableceron un importante exército permanente en América e obriga- ron os colonos a financialo mediante novos impostos. Fronte a iso, os colonos rebeláronse co lema: «Ningún imposto sen representación», xa que carecían de representantes no Parlamento de Londres. 

Comezou entón un proceso revolucionario. En 1776, delegados das trece colonias reuníronse en Filadelfia e declararonas independentes da Gran Bretaña de Xurxo III. As colonias pasaron así a chamarse Estados, e o novo país, os Estados Unidos de América. 

Os británicos opuxéronse, o que orixinou a guerra de Independencia. Francia e, en menor medida, España e os Países Baixos apoiaron os colonos para debilitar a Gran Bretaña. 

Tras as batallas de Saratoga e Yorktown, que gañaron os colonos dirixidos por George Washington, en 1783 asinouse a Paz de Paris, pola cal Gran Bretaña recoñeceu a independencia do novo país. 

Constitución E Democracia : Os delegados dos novos Estados reuníronse de novo en Filadelfia e redactaron unha Constitución, que foi aprobada en 1787, cuxos puntos fundamentais se manteñen ainda vixentes: 

•Os Estados Unidos é unha república federal, na que as funcións de goberno se reparten entre a capital (Washington D. C.) e os diferentes estados. 

• O xefe do Estado é o presidente, elixido pola Cámara de Representantes cada catro anos. 

• Existe división de poderes: o poder executivo exérceo o presidente, o legislativo recae no Congreso e no Senado, e o xudicial, no Tribunal Supremo. 

• Unha serie de emendas, é dicir, artigos engadidos á Constitución, foron recoñecendo amplas liberdades e dereitos individuais. 

O país duplicou en pouco tempo o número dos seus Estados e o sistema electoral que se impuxo foi o sufraxio universal masculino.

Non obstante, algúns sectores da poboación carecían do dereito ao voto. Era o caso das mulleres, os nativos autóctonos e do gran número de escravos negros que habitaban nos Estados do sur.

A Revolución francesa 1789-1799 : A partires de 1789, en Francia desenvolveuse un proceso revolucionario que rematou co Antigo Réxime, chamado a Revolución francesa. A influencia desta revolución tivo carácter universal e converteuse nunha referencia das revolucións políticas de Europa e América do século XIX. Ademais, desta revolución derivan os actuais Estados constitucionais de Dereito. Por todo isto, sitúase en 1789 o inicio da Idade Contemporánea. Causas: 

•  Crises de subsistencia derivadas de malas colleitas: fame e alza de prezos,  descontento popular. 

•  Descontento da burguesía pola súa marxinación política. 

•  Difusión das ideas liberais no eido político e económico (influencia da Ilustración) - A crise financeira do Estado. Francia atravesaba un grave problema orzamentario debido aos gastos elevados da corte e do Estado, incluíndo o custo da axuda militar a EUA. O país tiña máis gastos que ingresos e un forte endebedamento, con perigo de bancarrota. 

Ante esta grave crise, o rei, Luís XVI encargou ao ministro Necker a solución do problema. Necker propón unha reforma que consiste en forzar aos estamentos privilexiados a pagar impostos. A nobreza e o clero opóñense á proposta e o rei teme perder os seus apoios. 

Inicio da Revolución 

A Revolución francesa comezou cunha revolta da aristocracia. Os estamentos privilexiados intentaron frear a reforma fiscal obrigando ao rei a convocar aos Estados Xerais (a súa derradeira xuntanza fora en 1611). Nos Estados Xerais, cada estamento contaba cos mesmos representantes, cada estamento deliberaba illado e tiñan un único voto. O Terceiro Estado solicita e concédenlle ter o dobre de


representantes que o resto dos estamentos. Pide tamén a reunión conxunta dos tres estamentos e o voto por persoa, o que implicaría por unha parte a maioría do Terceiro Estado e a perda do control por parte da nobreza e clero, e por outra parte, o recoñecemento da soberanía nacional. Por todo isto, a proposta non é aceptada. 

As sesións dos Estados Xerais comezan en maio de 1789 en Versalles. O rei Luis XVI intenta restar influencia aoTerceiro Estado, pechando a súa sala de reunión. Ante iso, os deputados do Terceiro Estado deciden deixar as reunións dos Estados Xerais e constitúense na Asamblea Nacional xurando elaborar unha Constitución. É o chamado Xuramento do Xogo de Pelota (polo edificio no que tivo lugar). 

Os parisinos apoiaron á Asamblea Nacional e o 14 de xullo, armados, tomaron á prisión da Bastilla. A Asamblea Nacional decreta a abolición dos dereitos feudais e promulga a Declaración Universal de Dereitos do Home e do Cidadán. 

Fases da Revolución: 

Monarquía Constitucional (1789-1792) 

Luís XVI e a nobreza tiveron que aceptar á Asemblea Nacional Constituínte, que redactou a Constitución de 1791. Esta reflicte as ideas do liberalismo político, recollendo a separación de poderes, soberanía nacional e sufraxio censitario e igualdade legal. Establecía tamén o veto do rei.

Durante este tempo en Francia existían unha grande división política entre absolutistas (dos que moitos se exiliaron) e partidarios da Revolución ou patriotas. Estes podían ser monárquicos constitucionalistas ou republicanos (xirondinos-moderados ou xacobinos-radicais). A estes grupos hai que sumar aos sans-culottes: milicias populares republicanas e radicalizadas. 

Os revolucionarios van atopar oposición interior, do rei, nobres e Igrexa, e exterior, das monarquías absolutistas europeas. De feito, a familia real procurou abandonar o país en secreto e unirse ao exército austríaco que pretendía invadir Francia para reinstaurar o Absolutismo. Na chamada Fuga de Varennes (1791), o rei e a súa familia son descubertos, afundíndose o seu prestixio. 

Austria declara a guerra a Francia e en 1792 as tropas austríacas ameazan París. Coincidindo con estes problemas externos, no interior hai unha revolta de sans-culottes, que asaltan o palacio real e deteñen a Luís XVI, proclamándose a República. 

Convención (1792-1794) 

A Convención Nacional abre un xuízo por traizón a Luís XVI e María Antonieta, que serán guillotinados. A execución dos reis provocou a alianza militar das monarquías europeas contra a República Francesa e declaráronlle a guerra. 

Os xacobinos, dirixidos por Robespierre, aproveitan a tensión (guerra e revoltas contrarrevolucionarias) e toman o poder, na que será a fase máis radical da Revolución. Elaboran a Constitución do ano I (1793), que recolle a soberanía popular, sufraxio universal masculino e o dereito a igualdade social. Ademais, os xacobinos farán outras reformas para satisfacer aos sans-culottes, como a garantía de educación obrigatoria e prezos máximos para algúns productos. Por outra banda, levan a cabo un proceso de descristianización que inclúe o peche das igrexas, a destrucción de símbolos relixiosos o culto á deusa razón e a implantación dun novo calendario revolucionario. 

Con Robespierre comeza unha ditadura e periodo chamado “Terror”, xa que exercerá unha forte represión na que as liberdades persoais quedaron suspendidas e miles de persoas foron condenadas a prisión ou á guillotina (Danton, Lavoisier, Olympe de Gouges…). A oposición e o descontento contra os xacobinos aumentou ata que a alta burguesía da un golpe de Estado que levará á persecución e axustizamento dos xacobinos. 

Directorio (1794-1799) 

A alta burguesía pretendía unha volta aos principios da constitución de 1791. Aboliron as leis xacobinas, e promulgan a Constitución de 1795, máis conservadora (sufraxio censitario). Tiveron que enfrontarse a moita oposición interna (da aristocracia monárquica e das clases populares, que apoiaban aos xacobinos) e externa (continuou a guerra en Europa). 

Neste contexto inestable, o exército francés foi gañando importancia e preséntase como única institución capaz de impoñer orde no país. Finalmente, en 1799, o xeneral Napoleón Bonaparte, apoiado pola burguesía, da o golpe de Estado do 18 de Brumario, rematando coa Revolución.

O Imperio Napoleónico : En 1804, Napoleón proclamouse a si mesmo emperador e resucitou a idea dun imperio europeo. As súas vitorias militares contra as dinastías absolutistas de Austria e Prusia, as dúas maiores potencias continentais, supuxeron o control de Italia, Países Baixos, Polonia e gran parte de Alemaña.


Tamén invadiu España, onde durante uns anos reinou o seu irmán, Xosé I, aínda que de forma inestable. En 1812, Napoleón intentou conquistar Rusia, pero o seu exército acabou sendo derrotado e tivo que retirarse. 

O grande inimigo do Imperio napoleónico foi sempre Gran Bretaña, país que non puido invadir a pesar da súa proximidade. Napoleón tivo que conformarse con decretar o bloqueo continental, segundo o cal ningún barco inglés podía arribar a ningún porto europeo. A economía inglesa resentiuse, pero non ata o punto de afundir. En 1815, os británicos e os seus aliados europeos derrotaron definitivamente a Napoleón na batalla de Waterloo. 

Napoleón tamén reformou profundamente a política interior. Creou o Código Civil francés, que aseguraba a igualdade dos cidadáns ante a lei, prohibía a tortura e sepa- raba definitivamente do control da Igrexa aspectos da vida civil, como o matrimonio e o divorcio. Tamén organizou as universidades e favoreceu a ciencia e a cultura. Dividiu Francia en prefecturas, unha especie de provincias coas mesmas competencias. 

Gran parte dos liberais europeos aclamaron, nun principio, a Napoleón como o difusor dos ideais e das conquistas da Revolución francesa. Pero, co tempo, as súas formas autoritarias e personalistas fixeron que moitos o identificasen coa tiranía absolutista. 

A Europa Da Restauración : Periodo comprendido entre a caída de Napoleón en 1815 e o inicio das revolucións liberáis de 1830, que se caracterizou pola restauración das monarquías absolutas, o intento de recuperación das estruturas do Antigo Réxime e a reordenación do mapa de Europa alterado na época napoleónica, feito que tería consecuencias importantes na política europea do século XIX.

CONGRESO DE VIENA. 1814-1815. Prusia, Rusia, Austria, Gran Bretaña.

•  Reunión proposta por Metternich, chanceler de Austria.

• Obxectivos do Congreso:

  • Restauración do absolutismo monárquico (Francia e España)Lexetimismo

  • Creación da Santa Alianza: Alianza o pacto de intereses entre os diferentes reis absolutistas para defenderse dos intentos revolucionarios. A alianza debía ratificarse (reafirmar) en diferentes congresos, donde as diferentes monarquías absolutas tomarían a decisión de intervenir naqueles lugares donde houbese cambios liberáis. Celebráronse seis congresos. No último en 1822 se decidés invadir España para restaurar o absolutismo de Fernando VII. Inglaterra non forma parte 

  • Reordenación do mapa de Europa

  1. Creación de novos estados: "Estados-Tapón"

  2. Beneficios territoriais

Reordenación do mapa de Europa:

a) Creación de novos estados para impedir una nova expansión francesa, son os chamados "Estados-Tapón" (estados fronteirizos entre Francia e as grandes potencias): Reino dos Países Baixos, Piemonte, Suiza.

b) Beneficios territoriais para as grandes potencias:

•  Austria: control directo ou indirecto de Italia.    •  Rusia: Polonia, Finlandia e Besarabia

•  Prusia: aumenta territorios en Alemaña    •  Reino Unido: control de rutas marítimas internacionais.

c) Francia volveu as fronteras anteriores a Revolución e perdeu Savoia y Niza.

d) O leste de Europa quedou dividido en tres grandes Imperios: Rusia, Prusia e Turquía. Imperios formados por un conglomerado de etnias, relixións e linguas moi variado que dará lugar a conflictos posteriores.

f) Alemaña e Italia permanecerán moi divididos. Parte do norte de Italia quedará baixo control exército austriaco.

Consecuencias do Congreso de Viena:

•  Territoriais: Reorganización das fronteras: Poténciase o nacionalismo, xa que o reparto dos territorios entre as potencias vencedoras fíxose sen ter presentes as reclamacións dos mesmos.

•  O liberalismo malia a ser perseguido continuou sendo a principal ideoloxía oposta ao absolutismo.


As Revolucions Liberais Do Século XIX : No período posterior ao Congreso de Viena producíronse en Europa tres vagas de movementos revolucionarios antiabsolutistas, ás veces cun forte compoñente nacionalista. Foron as chamadas revolucións liberais. 

• En 1820, en lugares da Europa mediterránea como España, Portugal, Nápoles e Piemonte, producíronse revolucións que tomaron como modelo e programa a Constitución española de Cádiz de 1812. En 1822, unha asemblea democrática proclamou a independencia de Grecia en oposición ao poder absolutista do Imperio turco. 

• En 1830, grupos de intelectuais, estudantes e obreiros realizaron en París a *Revolución das Barricadas» contra o absolutismo de Carlos X, sucesor de Luís XVIII. Tras a abdicación do rei, instaurouse a monarquía parlamentaria de Luís Filipe de Orleáns, suprimiuse a censura de prensa e ampliouse o dereito ao voto. Os belgas proclamaron a súa independencia do reino dos Países Baixos e crearon unha constitución liberal. Tamén houbo unha sublevación en Polonia, duramente sufocada polo exército ruso. 

• En 1848, unha nova revolución acabou en Francia coa monarquía de Luís Filipe de Orleáns, e os liberais radicais volveron proclamar a República, que logo evolucionou cara ao réxime moderado de Napoleón III. A revolución estendeuse a cidades de Austria, Alemaña e Italia. Estes movementos tiveron especial importancia porque incorporaron reivindicacións de carácter democrático e social. Ademais do sufraxio universal, reclamouse o dereito de folga e a xornada laboral de dez horas. Aínda que estes obxectivos non se conseguiron, marcaron o camiño que debía seguir o liberalismo nos anos seguintes. 

Os centros revolucionarios 

As revolucións liberais europeas, especialmente as de 1830 e 1848, estiveron moi relacionadas co auxe industrial das cidades. Os ambientes universitarios e as reunións urbanas, clubs e cafés eran lugares onde os liberais conspiraban e celebraban os seus mitins e discursos. As policías absolutistas interviñan constantemente nestes lugares, polo que os liberais a miúdo formaban loxas ou socie- dades secretas, que en realidade eran partidos políticos clandestinos. 

PRINCIPAIS REVOLUCIÓNS LIBERAIS 

• 1820: Revolución liberal en España, Rusia, Nápoles e Estados Pontificios  • 1822:Independencia de Grecia.   • 1830:Revolución liberal en Francia,Polonia, Alemaña e Italia.   • 1831:Independencia de Bélxica.    • 1848:Movementos revolucionarios liberais en Berlin, Praga, Milán, Budapest e Viena. 

O NACIONALISMO

Conceptos de nación:

• Francés/liberal: conxunto de cidadáns libres e iguais que viven nun estado. •Alemán/romántico/cultural: conxunto de persoas ligadas por unha serie de elementos culturais comúns (lingua, relixión, historia, tradición…)

Nacionalismo: movemento político que persigue que cada estado se corresponda cunha nación.

Causas:

• A reorganización do mapa no Congreso de Viena   • O Romanticismo

A unificación alemá

Otto von Bismark (1815-1898)

A forte personalidade do chanceler Otto von Bismarck e a súa longa permanencia no cargo condicionaron a política europea da segunda metade do século XIX, e fixeron da Alemaña unificada o centro de diversos acordos imperialistas e de alianzas diplomáticas de gran transcendencia.

Contexto:

• Alemaña a mediados do XIX estaba dividida en múltiples estados (Prusia, Baviera, pequenos territorios independentes e territorios dependentes de Dinamarca e o Imperio austríaco). No Congreso de Viena creárase a “Confederación Xermánica”, con 39 estados independentes. 

• Influencia cultural do Romanticismo.   • Rivalidade entre os dous principais estados alemáns: Prusia (no norte, protestante e industrial) e Austria (no sur e católica). 

O camiño cara a unidade:

• En 1834, Prusia crea o Zollverein, unión aduaneira entre varios estados alemáns, exclíndo a Austria. Esta unión favoreceu a unidade e o desenvolvemento económico e comercial, convertindo a Prusia na principal potencia económica. Será o estado que lidere a unificación.   


• Repercusión da revolución de 1848: delegados dos estados alemáns formaron un parlamento en Frankfurt e ofrecen a coroa da Alemaña unificada ao rei de Prusia.    • O rei de Prusia rexeitou a proposta pola orixe liberal do parlamento. Conseguida a unión económica, Prusia (con Bismarck) buscará a unión política mediante a guerra.   • As guerras de Bismarck nos anos 60:

    • Contra Dinamarca.

    • Contra Austria (tamén no Véneto, Italia) Control do norte de Alemaña.

    • Contra Francia: unión de todos os estados alemáns contra Francia e conquista de Alsacia e Lorena.

O novo Imperio alemán

• 1871: Proclamación en Versalles do II Imperio Alemán (Reich). 

• Estrutura federal: cada un dos estados que o forman conserva ampla autonomía (mesmo se manteñen aos seus reis, príncipes, duques…), aínda que baixo a hexemonía de Prusia.

•  Á fronte o Imperio sitúase o káiser (Guillerme I de Prusia) 

•  Bismarck levará unha política marcada por:

    • militarismo

    • nacionalismo

    • autoritarismo

Ademais, desenvolverá as primeiras políticas sociais (inicio do estado de benestar).

A unificación italiana

Líderes da unificación italiana

Giuseppe Mazzini (1805-1872) Fundador do xornal e do movemento A nova Italia, quería unha Italia unificada cun sistema republicano, democrático e profundas reformas sociais, pero a intervención de Cavour levou o proceso de unificación a posicións máis moderadas.

Giuseppe Garibaldi (1807-1882)

Cun espírito revolucionario, conquistou o sur á fronte dos seus voluntarios, coñecidos como «camisas vermellas». Logo entregou ese territorio ao rei de Piemonte-Sardeña.

Contexto:

•  A península italiana estaba dividida en pequenos estados independentes. Austria controlaba gran parte do territorio, incluindo Milán e Venecia.  •  O máis rico e industrializado dos estados era o reino de Piemonte-Sardeña, creado no Congreso de Viena.  •  No século XIX cobra forza o Risorgimento, movemento cultural que promoveu unha conciencia nacional italiana.   •  Entre os líderes da unificación había división entre os partidarios de crear unha república (Mazzini, Garibaldi) e os defensores de unificar o país baixo a monarquía do Savoia, reis do Piemonte (Cavour, primeiro ministro). Finalmente, o Piemonte vai liderar a unificación italiana.

A unificación

•  No norte: o Piemonte (con Cavour) pactou con Francia para derrotar a Austria. Incorpóranse ao reino os estados de Lombardía, Parma, Módena, Toscana.   •  No sur: Garibaldi ocupa Nápoles e Sicilia, expulsando aos Borbóns e entregándoas ao Piemonte.    •  A maior resistencia á unificación foi a exercida por Roma e o papado, situación que non se resolverá ata 1929.

Italia unificada

•  A forma de goberno será unha monarquía parlamentaria  (Vitor Manuel II) con capital en Roma.

• O novo país nace con grandes contrastes entre o norte, cunha economía industrial puxante e o sur agrario.     •  Entre os líderes da unificación había división entre os partidarios de crear unha república (Mazzini, Garibaldi) e os defensores de unificar o país baixo a monarquía do Savoia, reis do Piemonte (Cavour, primeiro ministro). Finalmente, o Piemonte vai liderar a unificación italiana.


A unificación

•  No norte: o Piemonte (con Cavour) pactou con Francia para derrotar a Austria. Incorpóranse ao reino os estados de Lombardía, Parma, Módena, Toscana.  •  No sur: Garibaldi ocupa Nápoles e Sicilia, expulsando aos Borbóns e entregándoas ao Piemonte.  •  A maior resistencia á unificación foi a exercida por Roma e o papado, situación que non se resolverá ata 1929.

Italia unificada

•  A forma de goberno será unha monarquía parlamentaria  (Vitor Manuel II) con capital en Roma.

• O novo país nace con grandes contrastes entre o norte, cunha economía industrial puxante e o sur agrario.

Antigo Réxime: sistema político social e económico da Europa da Idade Moderna (século  XVI a XVIII). Está caracterizado polo mantemento de estruturas feudais como unha  economía baseada na agricultura señorial e a sociedade estamental, xunto co absolutismo a  nivel político.  

Estamento: grupo social pechado ó que se accede por nacemento, os estamentos  organizan a sociedade do Antigo Régxime. Eran tres: dous privilexiados (nobreza e clero )  e un non privilexiado pero moi maioritario e diverso coñecido como terceiro estado.  

(Se pode ampliar con características xerais de privilexiados e non privilexiados)  

Ilustración: Corrente de pensamento/movemento intelectual e cultural que se desenvolveu en  Europa (especialmente en Francia) e as sus colonias en América, ao longo do século XVIII.  Representó unha modernización cultural e o intento de cambio da organización social e  política do Antigo Réxime. Caracterizouse polo racionalismo e o espíritu crítico fronte ao  absolutismo político e a ortodoxia relixiosa.  

(Pódese ampliar cos principios defendidos polos Ilustrados:razón, felicidade, liberdade,  tolerancia e progreso). ( A educación, o espíritu crítico como medio para desenvolver a  razón e alcanzar o progreso, a liberdade e a felicidade)  

Despotismo Ilustrado: variante da monarquía absoluta que desenvolveuse durante a segunda  metade do século XVIII. Constituiu unha forma de goberno que trataba de conciliar o  absolutismo coas novas ideas da Ilustración, pero as reformas nunca limitarían o poder  absoluto dos monarcas. Levando a cabo toda una serie de reformas políticas, económicas e no  ámbito eclesíastico (regalismo). Ainda que ningún principio de liberalismo político foi  incorrporado a práctica do goberno. O seu lema “Todo para o pobo pero sen o pobo”.  Monarcas ilustrados: Carlos III de España, Catalina II de Rusia e Luis XV de Francia.  

Constitución: Norma ou lei fundamental pola que se rexe un Estado, establecendo  os dereitos e liberdades dos cidadáns, a forma de goberno e a relación entre os  poderes. 

(Contextualizar: Constitución Americana 1787, diferentes Constitucións das  etapas da Revolución francesa) 

Soberanía nacional: Principio político que defende que a soberanía reside na nación (pobo).  Que se expresa libremente por medio do voto. O pobo gobérnase a si mesmo a través dos  seus representantes.  

Principio do liberalismo político defendido polo pensador ilustrado Rosseau. Este principio  está presente en todas as constitucións das diferentes etapas da Revolución Francesa  (Constitución 1791/Etapa Monarquía Constitucional; Constitución 1793/ Conevnción;  Constitución 1795/Directorio) . E na Constitución Americana de 1787.  

Separación de poderes. Principio político do liberalismo que plantea a división dos  poderes do estado en ámbitos independentes entre sí. Seguiendo a división de  Montesquieu habería tres poderes: lexislativo (parlamento) executivo (goberno) y xudicial (tribunais). Este principio foi o punto de partida do liberalismo político, en  oposición ao absolutismo.  

Sufraxio: é o dereito a exercer o voto para elexir cargos públicos , o pobo elixe a través do  sufraxio un parlamento que o representa. Pode ser un sufraxio restrinxido, como o sufraxio  censitario (sufraxio masculino limitado según a riqueza ou a propiedade, constitución francesa  de 1791 durante a etapa da revolución francesa da monarquía constitucionla) ( ou non  limitado sufraxio universal masculino (votan sólo homes, Constitución 1793 etapa da  convención))  

Montesquieu/Voltaire/ Rousseau: Pensadores ilustrados que propusieron e  desenvolveron as ideas claves do liberalismo político. ( Páxina 22 do libro)  


Estado federal: sistema político no cal os distintos estados poseen autonomía para  gobernarse a sí mesmos, pero acordan manter unha política exterior, de defensa  (un exército) e unha Constitución comunes. As función de goberno se reparten  entre a capital e os diferentes estados. 

Contextualización. Constitución Americana 1787. As funcións de goberno se  reparten entre a capital Washington os diferentes estados. 

Xacobinos: Grupo político que constituía a rama mais radical da Revolución Francesa (1789 – 1799), en oposición aos mais moderados, os xirondinos. Defendían a República e o dereito a  igualdade por riba da liberdade. Desplazaron ós xirondinos do poder en xuño de 1793. O seu  líder foi Robespierre e controlaron a Francia da convención ( 1792 – 1794) 

Xirondinos: Grupo político da alta burguesía moderada durante a Revolución Francesa (1789 – 1799). Partidarios da República tamén chamados patriotas, defendían a liberdade e o dereito á  propiedade como inalienable (dereito fundamental que non pode ser negado). 

Restauración: Periodo comprendido entre a caída de Napoleón en 1815 e o iniciodas  revolucións liberáis de 1830, que se caracterizou pola restauración das monarquías absolutas,  o intento de recuperación das estruturas do Antigo Réxime e a reordenación do mapa de  Europa alterado na época napoleónica, feito que terá consecuencias importantes na política  europea do século XIX. 

Nación: Conxunto de cidadáns con dereito a crear un Estado. Podemos diferenciar entre o  concepto liberal/francés que define nación como o conxunto de cidadáns libre e iguais que  viven nun estado. E o concepto Alemán /romántico/cultural que define nación como o  conxunto de persoas ligadas por unha serie elementos culturais común (lingua, relixión,  historia, tradición…). 

Nacionalismo: movemento político que defende que cada estado se corresponde cunha  nación. Xurde no século XIX para revindicar a existencia de novas nacións e o seu dereito a  posuír un territorio e un sistema de autogoberno, é decir, a constituirse nun Estado. 

Contextualizar: O éxito das ideas nacionalistas pordúcese na Unificación Alemana (1871)e a  Unificación Italiana, 1870. 

Zollverein: Unión Aduaneira dos Estados Alemáns creada por Prusia en 1834, da que deixou  fóra a Austria. Esta unión comercial incluía unha única rede de ferrocarrís para todo u territorio alemán, impulsou ou desenvolvemento económico e animou a burguesía a loitar pola  unificación. Converténdose nun factor clave no proceso de unificación alemá.

Entradas relacionadas: