A Crise Socio-Económica do Século XVII na Europa

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Crise Demográfica

Nos territórios da Coroa de Castela e Aragón a população passou de 8,5 milhões de habitantes a 7,5 milhões. As causas do descenso foram a crise agrária, o fluxo migratório para América, as baixas ocasionadas pelas contínuas guerras, a expulsão dos mouriscos durante o reinado de Felipe III e o conjunto de epidemias que assolaram o país entre 1601 e 1685.

Deterioro da Economia

No terreno econômico a agricultura piorou a sua situação, e a artesanía e mais o comércio foram incapazes de sobreviver à revolução dos preços iniciada no século XVI. Em Castela, as principais fontes de riqueza eram a terra e as rendas que gerava. A propriedade estava em mãos de privilegiados, cuja aspiração era a viver das rendas. Esta mentalidade rendista comportou que os benefícios da terra e as riquezas chegadas de América se utilizassem na compra de mais terras ou em artigos de luxo. Dende o ponto de vista monetário, manteve-se a inflação dos preços acentuada pelas alterações monetárias feitas pelos reis. Esta situação, unida a uma permanente subida dos preços, sumiu na pobreza à maioria da população.

Os Problemas da Facenda Real

A maior parte dos metais preciosos que chegavam à Península apenas se detinham nela. O seu destino fundamental era financiar os exércitos que se mantinham em Europa e pagar os produtos importados que se compravam no exterior. Quando começaram a esgotar-se algumas das minas americanas a monarquia não teve suficiente dinheiro para sufragar os seus gastos. Então viu-se obrigada a pedir empréstimos a banqueiros estrangeiros, que exigiam um elevado interesse, e a aumentar os impostos. Estas medidas não conseguiram arrecadar o suficiente para cobrir os gastos e a Facenda real teve que declarar-se em bancarrota várias vezes.

Conclusões

Os historiadores na atualidade sinalizam que a fase de crise arranca em 1580 e que se prolonga durante gran parte do século XVII mas que a partir de 1660/1680 no aspecto econômico; diminui a crise de subsistência, há um relativo incremento demográfico e agrícola, estabiliza-se o mercado interno. Politicamente a Monarquia Hispânica mostra-se débil, mas logra resistir aos ataques do rei francês Luís XIV.

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