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Escrito el 13 de Junio de 2011 en español con un tamaño de 25,77 KB

Dimensões – Medidas internas e pé direito ( altura )do armazém. Com estas informações saberemos a área total e a capacidade volumétrica teórica do armazém

Planta – Informações constante da planta baixa do prédio, aonde se identificam escritório,instalações elétricas, hidráulicas, pontos de iluminação e respectivas capacidade, rede combate a incêndio, etc.

Layout operacional – Arranjo físico de uma área de armazenagem, levando em conta a separação das pilhas,a acessibilidade dos volumes e os fluxos de tráficos dos equipamentos. Para definir o layout operacional de um armazém deve - se levar em conta :

1 - Quantidades, mediadas e localização das portas, docas .

2- Disposição e larguras das ruas ( Corredores internos no sentido longitudinal ) e travessas ( corredores internos no sentido transversal do armazém ) .

3 – Localização, medidas e capacidade volumétrica da praça ( Total das área do armazém efetivamente destinadas para o empilhamento de mercadorias.

4 – Localização, medidas e capacidade volumétrica da praça ( Cada uma das zonas de empilhamento na praça, após descontar os corredores e outros espaços não disponíveis.

5 – Localização e capacidade volumétrica das áreas reservadas à guarda segura de mercadorias de alto valor agregado ( Xadrez ).

Fluxo - São os sentidos e rotas percorridas pelos equipamentos na movimentação das mercadorias através da área de armazenagem.

Resistência estrutural do piso – Denomina – se resistência estrutural o limite máximo de peso que um metro quadrado do piso pode suportar sem deteriorar por compressão . È determinado através de cálculos de engenharia e expresso através da relação tons / m² .

Capacidade estática é o limite nominal de carga que uma área pode receber simultaneamente, é expressa em toneladas.

Calculamos a capacidade estática utilizando a fórmula :

Onde : *Praça útil - È o conjunto total de espaço realmente destinado á armazenagem e não a área total do piso.

*Capacidade de empilhamento - È a altura máxima que se pode atingir na armazenagem de determinada mercadoria

Fator de estiva - È o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria , é expresso em m³ por tonelada.

Calculo da praça útil

Alguns armazéns ou pátios pode ter áreas reservados para passagens, vistorias, separação, reembalagem e etc. Pela gestão da armazenagem, estas áreas são consideradas como não utilizáveis .

Para calcularmos a área da praça útil é necessário seguirmos alguns passos

Passo 1 - Calcularmos á área do piso.

Para calcularmos a área do piso de uma armazém basta multiplicarmos o comprimento pela largura deste armazém.

Ex:

Calcular a área de piso de um armazém que possui 120 metros de Comprimento e 40 metro de Largura

120 m

Área do piso = 120 x 40 = 4.800 m²

40m

Passo 2 - Retirando os espaços ao entorno do armazém

Conforme norma Regulamentadora nº 11 do mistério do trabalho : Transporte, movimentação, armazenagem e manuseio de materiais o empilhamento deverá ficar afastado das estruturas laterais do prédio a uma distância de pelo menos 0,50 metros ( cinqüenta centímetros ) .

Ex: vamos considerar que no nosso caso deixaremos uma distância de 1 metro pois haverá necessidade das pessoas circularem em torno das pilhas,para vistoria - las e, eventualmente, adotarem algumas providências efetivas na solução de problemas.

120m

Retirando 1m de cada lado

Praça útil = 118 x 38 = 4.484 m²

( Redução inicial de 316m² )

40m

Passo 3 - Retirando os corredores longitudinal

Supondo que seja necessário um corredor longitudinal com 8m de largura

Área do corredor longitudinal = 118m x 8m = 944m²

Obs. : Redução de 944m² na área de armazenagem ( praça útil

Passo 4 - Retirando os corredores Transversais

Supondo que seja necessário três corredores Transversais com 6m de largura cada

Área dos corredores transversais = 38m x 6m x 3 ( corredores ) = 684m²

Obs. : Redução de mais 684m² na área de armazenagem ( praça útil )

Passo 5 - Retirando áreas para escritóris,sanitários e outros.

Supondo que seja necessário um espaço de 12m de comprimento por 6m de largura para instalações de escritórios, sanitários e outras funções administrativas

12m x 6m = 72m²

Obs. : Redução de mais 72m² na área de armazenagem ( praça útil )

Para definirmos os espaços dos corredores é necessário saber quis equipamentos de movimentação de cargas utilizaremos e dimensões dos volumes que serão movimentados.

Então , em caráter preliminar o nosso calculo de área não utilizável fica a seguinte :

Área do piso - 4.800m²

Área não utilizável - 316m² ( área de segurança ao redor do perímetro do armazém )

944m² ( área do corredor longitudinal )

684m² ( área dos corredores transversais)

72m² ( área administrativas / outras áreas )

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Total de área não utilizável - 2.016m²

Os corredores transversais foram descontados nos dois sentidos, sendo necessário corrigir este erro , teremos que calcular as áreas duplicadas e reduzi – las do total de área não utilizáveis : 8m x 6m x 3 ( Corredores ) = 144m² . Então 2016m² - 144m² = 1.872m²

Então :

Praça útil = Área do piso – área não utilizável

Praça útil = 4.800m² – 1.872m² = 2928m²

Obs. Dos 4.800m² de área total do armazém, apenas 2.928m² ou seja 61% estará disponível para armazenar cargas. Estudos mostram que para termos uma boa taxa de retorno do investimento aplicado em área para armazenagem é necessário que utilizemos, com praça útil um espaço superior a 70 % da área do piso ,

Altura de empilhamento

A utilização eficaz do espaço vertical é decisiva na definição da capacidade de uma área de armazenamento. Sobretudo, quando os espaços para armazenagem são pequenos, os empilhamentos devem ser feitos tão alto quanto possível, com o emprego dos sistemas de movimentações e armazenagens.

A deficiência na verticalização do empilhamento é uma das principais razões de redução na capacidade de armazenagem.

Ex.

Se um determinado lote for empilhado a 4,0 metros de altura será necessário apenas a metade da área que seria utilizada se o mesmo lote for empilhado a penas 2,0 metros de altura.

Altura de empilhamento

Quando calculamos a praça útil que foi de 2.928m² e se consideramos que a altura média de empilhamento é de 4,0 metros temos como calcular o volume total de carga passível de armazenarmos nesta área, vejam :

Volume total de carga = Praça útil x Altura média de empilhamento

Volume total de carga = 2.928 m² x 4,0 m

Volume total de carga = 11.712 m³

Contudo se nesta mesma praça útil, tivéssemos um sistema de movimentação e armazenagem onde nos permitíssemos um empilhamento médio na altura de 5,0 metros ( Obviamente que o pé direto tem que ser maior que a altura média de empilhamento ), qual seria o novo volume de carga que poderia ser armazenada ?

Volume total de carga = Praça útil x Altura média de empilhamento

Volume total de carga = 2.928 m² x 5,0 m

Volume total de carga = 14.640 m²

14.640 / 11.712 = 1,25

Observe que teríamos um acréscimo de 25% no volume total que armazenaríamos .

Fator de Estiva

Já aprendemos a calcular a área útil , a altura média de empilhamento e conseqüentemente o volume total de carga que poderemos armazenar em uma determinada área. Contudo gerencialmente falando este calculo não seria aplicado para qualquer tipo de mercadoria que viéssemos a receber.

Sabemos que existem mercadorias , que embora possam pesar mais , ocupam muito menos espaço de armazenagem que outras, isto é conseqüência direta das diferentes densidades das mercadorias. Por isso é imprescindível saber a densidade das mercadorias á armazenar, ou seja precisamos saber a relação entre o volume e peso das mercadorias que também podemos chamar de fator de estiva

Então :

Fator de Estiva é o espaço ocupado por uma tonelada de uma determinada mercadoria, é expresso em m³ por tonelada.

Uma carga volumosa e de baixo peso tem fator de estiva elevado, pois cada tonelada irá ocupar muito espaço. Já uma carga de peso concentrado(natureza densa) tem fator de estiva baixo, pois cada tonelada irá ocupar pouco espaço.

Existem livros que apresentam tabela de fatores de estiva da maior parte dos produtos existentes. Entretanto, o próprio embarcador deve fornecer estes dados. Se todas as áreas de armazenagem disponíveis recebessem apenas um único tipo de produto, o cálculo do volume máximo a ser armazenado seria bem simples. Contudo no dia a dia lidamos com uma enorme variedade de mercadorias, naturezas, tipos e densidades diferentes o que nos leva a ter que saber o Fator de estiva médio para uma mescla tópica de mercadorias Existem livros que apresentam tabela de fatores de estiva da maior parte dos produtos existentes. Entretanto, o próprio embarcador deve fornecer estes dados. Se todas as áreas de armazenagem disponíveis recebessem apenas um único tipo de produto, o cálculo do volume máximo a ser armazenado seria bem simples. Contudo no dia a dia lidamos com uma enorme variedade de mercadorias, naturezas, tipos e densidades diferentes o que nos leva a ter que saber o Fator de estiva médio para uma mescla tópica de mercadorias Existem livros que apresentam tabela de fatores de estiva da maior parte dos produtos existentes. Entretanto, o próprio embarcador deve fornecer estes dados. Se todas as áreas de armazenagem disponíveis recebessem apenas um único tipo de produto, o cálculo do volume máximo a ser armazenado seria bem simples. Contudo no dia a dia lidamos com uma enorme variedade de mercadorias, naturezas, tipos e densidades diferentes o que nos leva a ter que saber o Fator de estiva médio para uma mescla tópica de mercadorias

Cálculo do Fator de Estiva médio

Para calcularmos o fator de estiva médio ponderado de mais de uma mercadoria, multiplicamos o fator de estiva de cada mercadoria pelo percentual aproximado do seu peso no total armazenado. O fator de estiva médio será o total dividido por 100. Veja exemplo abaixo :

Mercadoria Fator de estiva % do Armazém Fator de estiva Ponderado

Fardo 2,5 m³ 20 50

Sacaria 2,2 m³ 25 55

Caixaria 3,0 m³ 30 90

Tambores 5,8 m³ 25 68

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Total 100 % 263

Fator de Estiva Médio = 263 / 100

Fator de Estiva Médio = 2,63 m³ / T

Agora fica fácil calcularmos a capacidade estatica:Praça útil = 2.928 m² /Altura de empilhamento = 5 metros/Fator de Estiva médio 2,63 m³ / T/Capacidade Estática = 2. 928 x 5 / 2,63 / Capacidade Estática = + / - 5.566 Toneladas/Obs. O Resultado será sempre aproximado.

Fatores que afetam a capacidade de armazenagem

A situação ideal em termos de otimização de áreas de armazenagem seria as mercadorias lá recebidas lotarem sua capacidade volumétrica e ao mesmo tempo chegarem próxima ao limite estrutural do piso. No entanto, pela combinação de inúmeras variáveis , isto raramente pode ocorrer, por diversas razões.

Existem alguns fatores que afetam a capacidade da armazenagem.

Já estudamos a limitação na altura de armazenagem, o fator de estiva e estudaremos agora o fator quebra de espaço, tempo médio de permanência e os fatores de segurança .

Quebra de espaço

Denomina-se quebra de espaço a todos os espaços perdidos para armazenagem, espaços estes deixados entre e ao redor dos lotes de carga armazenada. Não há regras para o seu cálculo e nem tão pouco existem tabelas publicadas,pois depende da quantidade de volumes e da dimensão do lote, bem como da configuração de formas e das medidas de suas embalagens. A rigor nunca ocorrem dois empilhamentos exatamente iguais! Quanto mais baixa for a quebra de espaço mais compacta será a pilha, conseqüentemente ocupará menos espaço na área de armazenagem.

As principais causas de quebra de espaço

*Espaço reservado a separação e acesso entre os lotes

*Espaço perdido devido a cargas irregulares, que não podem ficar muito juntas na pilhas.

*Espaços ocupados pelos paletes onde a carga é empilhada

*Espaço ocupado por materiais de separação colocados entres os lotes

Cálculo da quebra de espaço

*Ao receber e concluir o empilhamento de um lote, meça com uma trena o volume por ele efetivamente ocupado, incluindo os espaço para seu acesso .

* Verifique o peso do lote em toneladas

* Calcule o volume ( Metros cúbicos ) ocupado por cada tonelada da mercadoria

*Calcule o índice de empilhamento ( Divisão entre o volume do espaço ocupado pelo peso

* Subtraia o fator de estiva do índice de empilhamento e converta a diferença num percentual do fator de estiva. Este percentual será a quebra de espaço.